23.7.11

RIP - Amy Winehouse

postado por Anônimo às 10:55 0 comentários
É com grande pesar que informo a morte de uma das mais talentosas artistas da nossa geração: Amy Winehouse. 

Neste sábado (23), a cantora foi encontrada morta em sua casa em Camden, na Inglaterra.A notícia foi confirmada pela polícia local. O resultado da autópsia deve ser divulgada no domingo.
Segundo a polícia britânica, o serviço de ambulância foi chamado às 4 horas da manhã: "A unidade foi chamada após relatos de uma mulher morta. Na chegada, os oficiais encontraram o corpo de uma mulher de 27 anos de idade, que foi declarada morta no local. Ainda não foram identificadas as circunstâncias da morte. Nesta fase inicial está sendo tratada como inexplicável".
A cantora, de 27 anos, tinha a saúde fragilizada devido aos problemas com drogas e álcool. No mês passado, ela chegou a abandonar uma turnê pela Europa após ter sido vaiada durante show na Sérvia por estar bêbada demais. Amy mal conseguia cantar e deixou o palco várias vezes no meio do concerto.
Seu último momento no palco foi na quarta-feira (20). Amy fez uma participação surpresa no show de Dionne Bromfield, em Londres. Winehouse subiu ao palco com Dionne e, apesar de não cantar, dançou e pediu aplausos do público para a jovem cantora, apadrinhada por ela desde 2008.
No início do mês, amigos contaram que Amy voltou a beber demais. Ela teria sofrido três desmaios por consumir vodca demais. "Seu consumo está totalmente fora de controle”, afirmou uma fonte próxima à cantora. (Fonte - msn.com.br)

(Ironicamente eu estava ouvindo Back to Black essa manhã..estranho, nao?) Eu gostaria de informar o contrario, e fazer uma bela review com seu disco novo, que tudo indicava que estava à caminho, mas nem tudo é como queremos. Pessoalmente, estou extremamente triste por ver mais um talento perdido... Mas é como dizem: "Os bons morrem cedo".



Preparem-se pra uma avalanche de coisas boas sobre ela. Os bons comentarios que faltaram em vida.

7.7.11

Review: Gossip _ Music for Men

postado por Anônimo às 17:40 0 comentários

Eu e a Mari estamos totalmente apaixonados por este álbum que merece uma atenção enorme. Um misto de disco, house, garage rock em harmonia perfeita com uma atmosfera que revive os anos 80's e uma pitada de blues na voz de Beth Ditto. Recheado de ótimas músicas e letras que falam de relacionamentos frustrados até sua própria autoestima, fugindo do pop dançante sem sentindo e músicas de amor. Temas que acompanham o Gossip desde então por seus integrantes. Razão por Beth Ditto ser uma gordinha extremamente encantadora, um ícone que quebra todos os estereótipos e ditaduras de beleza. Fazendo jus à atmosfera gay contida no álbum, não podia faltar algo sobre o tema, explicando assim o título do mesmo, aí entra a canção Men in Love (Homens Apaixonados), queercore ao extremo, fala sobre relacionamentos homoafetivos onde não deve haver qualquer tipo de censura alheia, seja você mesmo e se expresse. "Dance like there's nobody looking/Slide like you're coming my way/Shake like you know what you're doing." E o assunto não para por aí, já que podemos ver no cover do disco a baterista Hannah Blilie em sua aparência andrógena.
Gossip - Men in Love


Invocando a atmosfera disco, temos as canções Pop Goes the World quando Beth Ditto age como um travesti em seu videoclipe montada em cima da new wave. Love Long Distance, um relacionamento de longa distancia regado por um videoclipe clichê mas criativo, num ringue de patinação com direito a globo de espelhos. Heavy Cross, o acerto musical e lírico do álbum sobre este mundo cruel e singular destacando a voz cheia de sentimento de Beth num pop puxado para o blues.
Gossip - Pop Goes the World

Gossip - Love Long Distance

Gossip - Heavy Cross


No decorrer do álbum você pode encontrar mais rock misturado com blues e pop em músicas como Dimestore Diamond, 8th Wonder, Vertical Rhythm, For Keeps e as demais citadas. Então concluímos que é um prato cheio e entra na minha categoria de "O Que Eu Ouvia Antes Disso?", por isso o tamanho empenho em realizar esta review, estou satisfeito.

3.7.11

(Cover) David Bowie _ The Man Who Sold the World

postado por Anônimo às 10:48 0 comentários

Quero começar um novo negócio por aqui, produção. Expondo uma das partes quase esquecidas e tão importantes na execução de um álbum. O Cover. Parte visual do álbum, o encarte, sua arte, sua proposta. Considero o cover como um convite ao desconhecido, uma placa de Boas-Vindas estampado frente ao disco. Os LPs já eram valorizados muito antes de eu estar pensando em nascer _e poderia ter ficado apenas no pensamento, ora. Seus encartes eram grandes páginas de papel duras com informações técnicas, algumas fotos e aquele instrumento lindo que se chama Vinyl. Por onde a mídia física anda ultimamente, parece que os mesmos estão pensando em voltar e até em cores novas para derrubar o pretinho clássico. Uma grande sorte dessa geração que não tem o costume de comprar CDs e pode aprender a valorizar música boa dessa forma. Já que artistas da Billboard passam bem longe dessa velharia, menos os Beatles, porque eles são um saco! Enfim, não pense nisso como uma futilidade, mas álbum perfeito é aquele que você escuta muitas vezes na vida e se lembra daquela imagem característica, ah sim. Outra que é mais agradável e pode até ser um ícone decorativo no quarto vintage de qualquer moderninho de São Paulo que acaba de descobrir que Andy Warhol não é uma banda, mas sim o autor da capa do Velvet Underground. Pois é, cara, sua vida foi uma mentira. Agora sem mais delongas a capa da semana!


The Man Who Sold the World, de longe o meu cover preferido de todos do Bowie. Mas sou suspeito pra falar de qualquer coisa à seu respeito, consigo ser demasiadamente parcial à favor dele, afinal, ele é intocável! E essa arte é realmente incrível, invoca uma parcela artística enorme à respeito da humanidade, meados do Renascimento, apesar de apresentar estilos Pré-Rafaelistas _de acordo com pesquisas. Consigo enxergar a grande pureza e honestidade do Bowie, como uma figura híbrida em sua androginia, expondo-se como uma mulher frágil, mas seguramente decidida em sua postura. Uma postura despreocupada e maliciosa, frente a instrumentos que aludem o poder social em seus significados, reforçando sua postura frágil, mas poderosa. Ele é O Homem que Vendeu o Mundo, cheio de si e certo do que quer e quem é. Mas sua imagem não é tão transparente assim para outrem, então é de sua preferência perecer entre os loucos, que são tão sãos quanto ele. Ou talvez não signifique nada disso, talvez ele simplesmente quis se tranvestir em suas viadagens. Mesmo assim, estou apaixonado pelo cover.

Me senti numa das aulas de artes onde minha professora pede a análise e suas características. Qual seria a opinião dela, afinal? Mari aposta em revolta.
 

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