24.1.11

Bem Vindo, Caio!

postado por Anônimo às 16:13 0 comentários
A partir de hoje, contamos com mais um colaborador no Blue Monday: CaioVini, meu amigo de fé, irmão camarada¹!!
A partir de agora, alem de mim, ele tambem escreverá colunas falando sobre o melhor da musica nacional e internacional.

Bem vindo, Caio!! Let's rock!

Nota: 
1.trecho da musica "Amigo" - Roberto Carlos

20.1.11

Trafico de influencias (by Caio Vini7)

postado por Anônimo às 17:14 0 comentários
Dizem do tráfico de influências na Política — seja em nossas ruas, seja no Senado. A influência é perigosa, por tender, ao coração, causar seu destoar. Cavalos cantam os pneus e bruxas dançam na fogueira. Nunca antes o poder sobrepujara o poderio.
    Compositores necessitam de contatos — proximidade e certa influência sobre o certo alguém — a fim de obterem seu destaque no mercado. Falo com propriedade, pois do mercado ainda não saio (pois, com bolachas e iogurtes, me distraio). Ó, mercado errado, estou em ti!
    Por outro lado, a maioria das pessoas sofre influências, sejam elas compositoras, como eu, entre outras características, qualidades e defeitos. Quê de mim seria sem Stevie Ray Vaughan, Jimmy Page e Rush? Quê de mim seria sem Van Halen? Quê de mim seria sem Goethe e José de Alencar? Quê do nosso mundo seria sem o passado que se faz sempre presente?
    Certa vez, Noel Gallagher, líder e compositor da banda britânica Oasis, afirmara que, depois dos Beatles, toda a música passar a ser influenciada por eles — consciente ou inconscientemente. Concordo com ele, embora seja suspeito a fazê-lo, afinal, gosto de Noel e de Beatles. Insisto em acreditar que sua opinião está correta, à tentativa de utilização do maior dos sensos críticos.
    Johann Wolfgang von Goethe, vanguardista alemão da literatura romancista mundial (e, também, meu escritor predileto), fora em suas obras influenciado, sobretudo, pelo torpor de sua solidão. “Os sofrimentos do jovem Werther” é uma obra epistolar sua que narra a dor de um amor arrebatador, impossível de se tecer. Ao que tudo indica, a abordagem é fidedigna ao transcorrer de fatos da vida do autor, o qual, por sua vez, não seria dos mais fortes do Romantismo sem a tal influência, por mais que a mesma tenha provindo de sua tristeza.
    Em meu caso, houvera influência de minha futura esposa. Antes de prosseguir, que fique claro meu intento em não aderir à postura cabotinista.
    Desde que conheci aquele “L” de ligação¹, minhas aquarelas se tornaram coloridas, meus horizontes retrataram uma Aurora Boreal e minhas letras têm-se embasado em curvas e luares.
    Novos pontos de vista à mesma opinião — vistas a partir de novos pontos!

“Se pensam que eu tenho as mãos vazias e frias
Se pensam que as minhas mãos estão presas (Surpresa!)
Mãos e coração livres e quentes
Chimarrão, leveza...
Mãos e coração livres e quentes
Chimarrão, leveza...”²

    Assim como os Beatles à música (de acordo com Noel Gallagher), assim como a solidão ao imortal Goethe... Ela vem com seu olhar, diz dos meus olhos infinitos — sem saber que deles jamais estivera fora — e faz com que um dia se converta em vários anos. Agradeço profundamente por tal influência, o amor que se estende do Minuano a Potengi e faz com que o garoto que reside no coração deste pai jamais adoeça e/ou morra. Graças a ti, sou o garoto, o adulto, o pai, teu namorado, teu noivo. Teu futuro marido.
    Aos oito meses do dia em que não fui te ver.

NOTAS:
1.    “L” de ligação por vir do nome Larissa, minha influência;
2.    Música “Ilex paraguariensis”. Banda Engenheiros do Hawaii. Compositor: Humberto Gessinger.


Caio Vini, nosso colaborador
Guitarrista, compositor e escritor.
http://caiovini7.blogspot.com
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/caiovini
 

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