2.8.11

review: Back to Black - Amy Winehouse

postado por Anônimo às 14:01 0 comentários
Amy como queremos lembrar *snif*

Depois de ver um tsunami de notícias sobre a Amy, todos ja estão mais que cansados de tanto ouvir seu nome, suas musicas e tudo mais. Mas eu percebi que todos estão a engrandecendo sem ao menos saber algo sobre ela, e isso me deixou tão triste quanto a notícia de sua morte. Como conhecedora (quem nao conhece tudo sobre ela agora?) e fã assumida desde os tempos do Frank (seu lindo debut), vim tentar salvar a pátria fazendo uma review digna, sincera e muito, muito pessoal.
Mas por quê justamente o Back to Black? Eu explico: apesar do Frank ser um album lindo, o BtB é mais interessante. Em primeiro lugar, defendo a idéia de que a Amy, mesmo cantando soul, tem seu espaço garantido no mundo do rock n roll, e não é por ter morrido aos 27. Ela teve uma postura "rock n roll" durante toda a vida, e isso se refletiu muito nas letras de suas musicas, principalmente em seu ultimo album.


1. Rehab: Eu fiquei completamente perplexa ao ver em pleno domingão (um dia apos sua morte) o Zeca Camargo dizendo que a letra de Rehab era um pedido de socorro de Amy, passando o clipe com a tradução e mais nenhum comentario, algo que soou totalmente irônico, do tipo "tirem suas proprias conclusoes". Desabafei mesmo. De resto, todo mundo ja sabe né? "No no no".
2. You know I'm no good: Minha música favorita da Amy. Ela me lembra "Killing me softly", nem perguntem porquê. Acho que esse é o verdadeiro grito de liberdade do disco, onde ela diz "eu te disse que era um problema, voce sabe que eu nao presto".
3. Me and Mr. Jones: Eu adoro ouvir essa musica de manhã. Eu até hoje não sei quem é esse tal de Mr. Jones, mas ele deve ter ficado orgulhoso, é uma ótima musica.
4. Just Friends: A levada da musica é o que eu descrevo como "quase reggae". Você se engana ao achar que a musica é alegre (todas as musicas do BtB são tristes de alguma forma, com excessão de Addicted). Acho que essa é a musica mais conformada do disco, talvez pelo "When will we get the time to be just friends?"
5. Back to Black: Mistura dor de cotovelo, sofrimento, orgulho e blues (existe algo mais sádico que blues, meus caros?). Eu a considero "a" inovação da década. Essa será a musica da qual eu me lembrarei dos anos 2000 pra sempre. Se você achar algo parecido com essa musica em qualquer pedaço da história da humanidade, está a vontade para soltar os cachorros em cima de mim.
6. Love is a Losing Game: essa é a musica mais "dor de corno" de todo o disco, com todo respeito. Tirem as próprias conclusões apenas com o título.
7. Tears dry on their on: Se a dignissima tivesse que ter orgulho de algo, teria dessa música. Sabe aquele papo do conselho de bar? Amy Winehouse fazendo escola com seus conselhos.
8. Wake up alone: Minha segunda favorita. Nem Love is a losing game arrancou tantas lagrimas de mim quanto essa. Senti o quão sozinha vou acordar (desculpem o trocadilho) depois que Amy se foi, e a letra fala muito disso.
9. Some unholy war: anda estou afetada pela Wake up alone :\
10. He can only hold her: Essa me lembra muito o "Frank", e todas as cantoras modernas de soul.
11. Addicted: Essa musica me faz rir de verdade. A letra (que eu tenho certeza que aconteceu de verdade) retrata uma especie de briguinha, onde alguém consumiu todas as drogas dela, ela fica puta e manda o cara ligar pro "green man" (ou traficante) pra pegar mais drogas pra ela e pro cara, e não deixa-la na vontade. A frase que é repetida a cada fim de verso é uma bela lição sobre divisão: "Assim eu fico com a minha e você com a sua". Veja essa letra, é hilaria. Amy Winehouse fazendo escola²

Bom, sem mais, é um album bom de verdade.. me dá a mesma sensação de quando ouço Moby pela manhã (elevação rs). Amy fará falta, com toda certeza.
ps: eu queria muito estar fazendo uma review sobre seu novo album, algo que provavelmente não acontecerá... mas me conformo, sabendo que tudo o que ela ja fez foi o bastante pra marcar. Eu pelo menos sentirei muita falta dessa pequena bitch e suas letras sinceras.

23.7.11

RIP - Amy Winehouse

postado por Anônimo às 10:55 0 comentários
É com grande pesar que informo a morte de uma das mais talentosas artistas da nossa geração: Amy Winehouse. 

Neste sábado (23), a cantora foi encontrada morta em sua casa em Camden, na Inglaterra.A notícia foi confirmada pela polícia local. O resultado da autópsia deve ser divulgada no domingo.
Segundo a polícia britânica, o serviço de ambulância foi chamado às 4 horas da manhã: "A unidade foi chamada após relatos de uma mulher morta. Na chegada, os oficiais encontraram o corpo de uma mulher de 27 anos de idade, que foi declarada morta no local. Ainda não foram identificadas as circunstâncias da morte. Nesta fase inicial está sendo tratada como inexplicável".
A cantora, de 27 anos, tinha a saúde fragilizada devido aos problemas com drogas e álcool. No mês passado, ela chegou a abandonar uma turnê pela Europa após ter sido vaiada durante show na Sérvia por estar bêbada demais. Amy mal conseguia cantar e deixou o palco várias vezes no meio do concerto.
Seu último momento no palco foi na quarta-feira (20). Amy fez uma participação surpresa no show de Dionne Bromfield, em Londres. Winehouse subiu ao palco com Dionne e, apesar de não cantar, dançou e pediu aplausos do público para a jovem cantora, apadrinhada por ela desde 2008.
No início do mês, amigos contaram que Amy voltou a beber demais. Ela teria sofrido três desmaios por consumir vodca demais. "Seu consumo está totalmente fora de controle”, afirmou uma fonte próxima à cantora. (Fonte - msn.com.br)

(Ironicamente eu estava ouvindo Back to Black essa manhã..estranho, nao?) Eu gostaria de informar o contrario, e fazer uma bela review com seu disco novo, que tudo indicava que estava à caminho, mas nem tudo é como queremos. Pessoalmente, estou extremamente triste por ver mais um talento perdido... Mas é como dizem: "Os bons morrem cedo".



Preparem-se pra uma avalanche de coisas boas sobre ela. Os bons comentarios que faltaram em vida.

7.7.11

Review: Gossip _ Music for Men

postado por Anônimo às 17:40 0 comentários

Eu e a Mari estamos totalmente apaixonados por este álbum que merece uma atenção enorme. Um misto de disco, house, garage rock em harmonia perfeita com uma atmosfera que revive os anos 80's e uma pitada de blues na voz de Beth Ditto. Recheado de ótimas músicas e letras que falam de relacionamentos frustrados até sua própria autoestima, fugindo do pop dançante sem sentindo e músicas de amor. Temas que acompanham o Gossip desde então por seus integrantes. Razão por Beth Ditto ser uma gordinha extremamente encantadora, um ícone que quebra todos os estereótipos e ditaduras de beleza. Fazendo jus à atmosfera gay contida no álbum, não podia faltar algo sobre o tema, explicando assim o título do mesmo, aí entra a canção Men in Love (Homens Apaixonados), queercore ao extremo, fala sobre relacionamentos homoafetivos onde não deve haver qualquer tipo de censura alheia, seja você mesmo e se expresse. "Dance like there's nobody looking/Slide like you're coming my way/Shake like you know what you're doing." E o assunto não para por aí, já que podemos ver no cover do disco a baterista Hannah Blilie em sua aparência andrógena.
Gossip - Men in Love


Invocando a atmosfera disco, temos as canções Pop Goes the World quando Beth Ditto age como um travesti em seu videoclipe montada em cima da new wave. Love Long Distance, um relacionamento de longa distancia regado por um videoclipe clichê mas criativo, num ringue de patinação com direito a globo de espelhos. Heavy Cross, o acerto musical e lírico do álbum sobre este mundo cruel e singular destacando a voz cheia de sentimento de Beth num pop puxado para o blues.
Gossip - Pop Goes the World

Gossip - Love Long Distance

Gossip - Heavy Cross


No decorrer do álbum você pode encontrar mais rock misturado com blues e pop em músicas como Dimestore Diamond, 8th Wonder, Vertical Rhythm, For Keeps e as demais citadas. Então concluímos que é um prato cheio e entra na minha categoria de "O Que Eu Ouvia Antes Disso?", por isso o tamanho empenho em realizar esta review, estou satisfeito.

3.7.11

(Cover) David Bowie _ The Man Who Sold the World

postado por Anônimo às 10:48 0 comentários

Quero começar um novo negócio por aqui, produção. Expondo uma das partes quase esquecidas e tão importantes na execução de um álbum. O Cover. Parte visual do álbum, o encarte, sua arte, sua proposta. Considero o cover como um convite ao desconhecido, uma placa de Boas-Vindas estampado frente ao disco. Os LPs já eram valorizados muito antes de eu estar pensando em nascer _e poderia ter ficado apenas no pensamento, ora. Seus encartes eram grandes páginas de papel duras com informações técnicas, algumas fotos e aquele instrumento lindo que se chama Vinyl. Por onde a mídia física anda ultimamente, parece que os mesmos estão pensando em voltar e até em cores novas para derrubar o pretinho clássico. Uma grande sorte dessa geração que não tem o costume de comprar CDs e pode aprender a valorizar música boa dessa forma. Já que artistas da Billboard passam bem longe dessa velharia, menos os Beatles, porque eles são um saco! Enfim, não pense nisso como uma futilidade, mas álbum perfeito é aquele que você escuta muitas vezes na vida e se lembra daquela imagem característica, ah sim. Outra que é mais agradável e pode até ser um ícone decorativo no quarto vintage de qualquer moderninho de São Paulo que acaba de descobrir que Andy Warhol não é uma banda, mas sim o autor da capa do Velvet Underground. Pois é, cara, sua vida foi uma mentira. Agora sem mais delongas a capa da semana!


The Man Who Sold the World, de longe o meu cover preferido de todos do Bowie. Mas sou suspeito pra falar de qualquer coisa à seu respeito, consigo ser demasiadamente parcial à favor dele, afinal, ele é intocável! E essa arte é realmente incrível, invoca uma parcela artística enorme à respeito da humanidade, meados do Renascimento, apesar de apresentar estilos Pré-Rafaelistas _de acordo com pesquisas. Consigo enxergar a grande pureza e honestidade do Bowie, como uma figura híbrida em sua androginia, expondo-se como uma mulher frágil, mas seguramente decidida em sua postura. Uma postura despreocupada e maliciosa, frente a instrumentos que aludem o poder social em seus significados, reforçando sua postura frágil, mas poderosa. Ele é O Homem que Vendeu o Mundo, cheio de si e certo do que quer e quem é. Mas sua imagem não é tão transparente assim para outrem, então é de sua preferência perecer entre os loucos, que são tão sãos quanto ele. Ou talvez não signifique nada disso, talvez ele simplesmente quis se tranvestir em suas viadagens. Mesmo assim, estou apaixonado pelo cover.

Me senti numa das aulas de artes onde minha professora pede a análise e suas características. Qual seria a opinião dela, afinal? Mari aposta em revolta.

28.6.11

SWU já tem artistas confirmados!

postado por Anônimo às 14:02 0 comentários
Isso mesmo, os organizadores do SWU confirmaram hoje em uma coletiva de imprensa 5 artistas q farão parte do festival, que acontecerá em Novembro.
Antes de contar os artistas confirmados, vou mostrar a lista dos prováveis artistas a vir pro festival, pra tentar animar (você entenderá o porquê):
  • Arctic Monkeys
  • Black Eyed Peas
  • Black Keys
  • Bob Dylan
  • Cold War Kids
  • Kaiser Chiefs
  • Marilyn Manson
  • Maroon 5
  • Megadeth
  • Neil Young
  • Sonic Youth
  • Simple Plan
  • Soundgarden
Achei uma ótima lista, por sinal.  Mas como tudo q é bom dura pouco, veja os 5 artistas confirmados:
  • Black Eyed Peas
  • Snoop Dogg
  • Megadeth
  • Peter Gabriel
  • Damian Marley

Existem tambem fortes rumores de que Neil Young virá tambem para fazer uma palestra, mas os organizadores nao falaram nada sobre ele tocar também no festival.
Tirem as próprias conclusões sobre a lista. Eu estou me apoiando na incerteza de que a lista ainda será mexida, e mais artistas virão. Vamos cruzar os dedos, afinal, é só isso que nos resta.

27.6.11

REVIEW: Iggy Pop & The Stooges: Raw Power

postado por Anônimo às 18:07 0 comentários

Quem disse que nós temos q comentar só sobre albuns novos, ãhn?
Quero muito compartilhar esse album, que está (ever and ever) no meu top 5 pessoal. Desconsiderem elogios, pois sou suspeita pra falar do Iggy e seu trabalho.
Primeiramente, essa capa me dá medo, então sem comentários sobre ela.. vamos pular direto pra parte em que falo das faixas (risos).
A primeira faixa, Search and Destroy, ja mostra para que o album veio. Cheia de energia e com aquele riff marcante (talvez seja por isso q a encontramos no Guitar Hero 2).
Gimme Danger é a minha favorita (e o Vitor nao vai discordar de mim..haha), faz qualquer um viajar no ritmo e nos riffs. Estou ouvindo essa faixa no modo repeat ja faz alguns dia, e a Last fm nao me deixa mentir.
Your Pretty Face is Going to Hell acaba com a "viagem", trazendo a tona o punk rock inconfundivel do Stooges, o mesmo punk com riffs bem trabalhados e energia de Search and Destroy. Autêntico.
Em seguida, temos Penetration (ótimo nome pra uma musica, né?), uma musica totalmente sexy, começando pelo nome. Para nao ter sombra de duvidas, um trecho da letra (tirem as crianças da sala): "Penetrate me, penetrate me. I'm so fine so fine so fine, I get excited, I get excited".É isso ai, cru e sexy.
A musica-titulo do CD, mostra de fato todo o "poder bruto" (desculpem-me pelo trocadilho :D) do Stooges. Sem mais, raw power will surely come running to you.
I need somebody é uma das minhas favoritas. Não sei porquê, mas sinto vestígios de The Cramps. Quem gosta de ouvir albuns na integra, sabe que todo album tem a sua musica melosa. Digamos que essa é a "musica melosa" do Raw Power, mas melosa ao modo Stooges (lê-se sexy pra %$&#@). Uma declaração de amor, por assim dizer: "I need somebody baby, just like you".
Shake Appeal tem uma pegada mais psychobilly, novamente com forte apelo sexual, de uma forma quase poética.
E pra fechar com chave de ouro, Death Trip é uma musica altamente energética, com direito a varios "ooooow yeah, allright" em alto e bom som embalando a letra. Perfeita para um Pogo Dance.

Sem duvidas, esse é aquele tipico album que quando acaba, deixa saudades e até um certo vazio. Portanto, prepare seu Repeat Mode, coloque o album no ultimo volume, and go f*ck!

26.6.11

The Kills faz cover de Velvet Underground

postado por Anônimo às 10:06 0 comentários
Imaginem meu choque ao ver isso.  A versão do Kills é da musica "Pale Blue Eyes", do maravilhoso Velvet Underground, e não é tão antiga (é de uns 3 meses atrás). O cover foi promovido pela Levi's Sessions, que juntou artistas atuais para gravar versões de musicas dos seus artistas usados como inspiração. Sem mais delongas, ouçam:




E para os mais desavisados, eis a versão original, gravada pelo Velvet Underground:



Fala se Velvet Underground não é a cara do domingo? *-*

17.6.11

Babações, modéstia a parte

postado por Anônimo às 18:00 0 comentários
 Você ja viu essa cena antes. Se voce vive no meio indie, sabe muito melhor do que vou tratar agora. Vou citar uma situação real, pra ter um entendimento mais fácil: Agora o Strokes vai tocar no Planeta Terra (mais um daqueles festivais indies feitos pro pessoal que conhece só uma musica do line up inteiro e que balança a cabeça com cara de conteudo nas demais musicas), e agora tem gente até vendendo o corpo pra garantir seu lugar na platéia. "Se eu ver o Strokes, posso morrer feliz" é um lema do pessoal que deveria fundar uma ONG defensora das bandas indies. É isso ai, a mesma galera que atolou as redes sociais de comentarios negativos (no maximo neutros) sobre o Angles, novo album do Strokes, quer desesperadamente vê-los, declarando que eles são a banda mais foda de toda a cena. Faz favor né?
NUNCA fale mal do Alex, ou voce nao viverá para ouvir o próximo disco.
Outra banda intocavel -tombada pelo patrimônio historico da Ong que citei acima- é o Arctic Monkeys. Eles, que ja foram considerados "A salvação do Rock n Roll inglês" são tão intocaveis que nao consigo sequer achar um comentario ruim sobre o que eles lançam, e se acho, já foi trollado por milhares de Indies sedentos por sangue revoltados querendo justiça. Infelizmente eu nunca achei cara a cara pra perguntar quais são as musicas favoritas dele. De duas uma, ou ele vai pegar seu Ipod e falar aleatoriamente (como numeros de Bingo) o nome das musicas que nao viraram singles, ou ele vai falar "Flourescent Adolescent", "Teddy Picker", "Brianstorm", musicas que são igualmente fodas, mas que são as unicas que eles conhecem.
Pessoal, vamos parar de tanta babação? Alex Turner, Julian Casablancas, Alex Kapranos, Jack White, Morissey, Marcelo Camelo, Thom Yorke e afins não são santos da igreja, e tampouco merecem esse "sentimento bipolar" que voces oferecem. E parem de achar que aqui é Londres, a água nao tem tantas substâncias como lá, voces podem lavar o cabelo à vontade, de preferencia com a mesma frequencia que lavam a jaquetinha de couro surrada, e o Mad Rats. Ao menos que voces criem essa tal Ong. Pensando bem... melhor não.

Pra fechar e ter certeza de que não serei rastreada por esses Indies histericos, duas musiquinhas pra fazer a felicidade da le galerë...






e fica registrado: se esse blog parar com suas postagens de novo, é porque "eles" me acharam. estou com muito medo (risos).

E nem me pergunte sobre os Hipsters, que acham que só eles podem ouvir tais banda do meio underground. Vou embora antes que eu começe a quebrar tudo...

16.6.11

Review: Lady Gaga _ Born This Way

postado por Anônimo às 19:27 0 comentários

Sempre tive um grande preconceito com a Gaga, desde a época de Just Dance em que ela usa o Lightning Bolt do meu dignissímo Bowie, acredito que esse álbum veio pra quebrar todos os tabus sobre ela. Deixo de lado os plágios, ou inspirações e vou direto ao assunto. Não sou um grande entendedor da Gaga, tampouco de seus mistérios e não precisa ter um gosto apurado pra apreciar o que ela faz, sua música é o tipo que passa por todos até à força, devo dizer.

Born This Way, seu último trabalho lançado é interessantíssimo. Diferente de seu primeiro trabalho, ele não é comercial, é talvez mais verdadeiro e mais artístico do que se possa imaginar. Desde Alejandro, ela vem mergulhando nessa pegada mais sombria, tentando dizer o que ela realmente veio pra dizer _mesmo que estranhamente_ o álbum fala com voz de desabafo, libertação. Mesmo sem deixar o atual de lado, com os sintetizadores manjados nessa época onde as baladas resurgem e deixam de fazer parte unicamente da cultura gay, o álbum tem hits dançantes pra galera ferver na noite como as já lançadas Born This Way e Judas, dou destaque à Government Hooker, Americano, Scheiße, Black Jesus † Amen Fashion e Highway Unicorn (Road to Love), todas do mesmo estilo. O resto consigo descrever como baladinhas dançantes e hinos de libertação como The Edge of Glory, Marry the Night, Bloody Mary e Hair.

Como dá pra perceber, Lady Gaga não para em Judas ao invocar os temas religiosos. Essa é quase uma caminhada por Like a Prayer da Madonna, mas talvez seja só mais uma coincidência de muitas. (risos) Um tema que eu aprecio muito na zona artística, ela consegue se expressar muito bem como em Black Jesus † Amen Fashion, onde no começo da música a cantora repete "Jesus is the new black", alusão à moda onde o preto é eterno. Já em Bloody Marry, ela encarna a desolada Virgem Maria no papel de mártir por quem ama.
 
No geral o álbum é bom, melhor que The Fame, mais original e verdadeiro que seu antecessor. Talvez isso explique seu título. Lady Gaga quis mostrar que nasceu dessa maneira e daqui pra frente seguirá, assim espero. Só não acredito que ela tenha nascido como mostra na capa de seu CD. (risos) Na verdade é o único defeito gigantesco do álbum em si, ou talvez seja mais uma de suas referências. _Diamond Dogs do Bowie mandou lembranças_ No final, eu prefiro usar a imagem do single do mesmo título, é mais agradável de qualquer forma. Mesmo que.. ops.

Voltando a ativa / Bem vindo, Vitor!

postado por Anônimo às 11:47 0 comentários
A partir de hoje, esse blog está voltando à ativa, acordando de um sono profundo (êêê)
E também mais uma novidade: agora a "equipe" Blue Monday tem mais um elemento.Seja bem vindo, Vitor \o/

16.3.11

The Duke Spirit

postado por Anônimo às 15:23 0 comentários
Eu precisava compartilhar isso com o mundo!!!
The Duke Spirit é uma banda muuuuito lado b, tanto q eu mal consegui achar informações sobre, nem na Last.fm, Wikipédia.. nada. Estive escutando as musicas esses dias, e eles sao absolutamente fantasticos. Numas horas parecem Shoegaze, nas outras parecem mais um The Cardigans mais "pegado". Acho q uma descrição mais viavel seria "Post-punk/revival", um indiezinho baseado no passado q mtos estão fazendo hoje em dia, mas de todas q ja ouvi, dou crédito pra essa e pro Interpol hehe.Poupem-me de comentarios, apenas ouçam:


6.2.11

Bob Dylan para fãs

postado por Caio Vini às 09:14 0 comentários
Tendo início em 1991, a série Bootleg, do cantor e compositor Bob Dylan, reúne clássicos de sua carreira e músicas inéditas. Não necessariamente seguindo ordem cronológica, o objetivo da série é recuperar registros de seus shows e até mesmo de trilhas sonoras, como é o caso do Bootleg 7, com a trilha de No Direction Home, filme de Martin Scorsese sobre o cantor americano, lançado em 2006.


Agora, é lançado o nono volume da série Bootleg, sob o título de "The Witmark Demos: 1962 — 1964", com registros do início da carreira de Bob Dylan, sendo a maioria das faixas gravada de modo "rudimentar" (se é que se pode dizer isto desse gênio), contendo apenas voz, violão, gaita e, esporadicamente, piano. As demos datam do início da década de 1960, pouco depois de sua assinatura de contrato com a Columbia.

"The Witmark Demos" é um box, a serem inclusos um CD duplo com 47 faixas e, inclusive, um livro com fotos do cantor à época das gravações. Os registros musicais vão de faixas curtas — com pouco mais de um minuto — ao início de grandes clássicos do músico. Versões praticamente caseiras de clássicos como "Mr. Tambourine Man" e "Blowin' in the Wind" podem ser prestigiadas. Nesta última, ouve-se Dylan tossir durante a gravação.

A Bootleg se dirige aos fãs do cantor por conta do conteúdo de caráter único, voltado a colecionadores e custa R$48,80.


Abaixo, deixo um clássico de Bob Dylan, "It's All Over Now Baby Blue":

24.1.11

Bem Vindo, Caio!

postado por Anônimo às 16:13 0 comentários
A partir de hoje, contamos com mais um colaborador no Blue Monday: CaioVini, meu amigo de fé, irmão camarada¹!!
A partir de agora, alem de mim, ele tambem escreverá colunas falando sobre o melhor da musica nacional e internacional.

Bem vindo, Caio!! Let's rock!

Nota: 
1.trecho da musica "Amigo" - Roberto Carlos

20.1.11

Trafico de influencias (by Caio Vini7)

postado por Anônimo às 17:14 0 comentários
Dizem do tráfico de influências na Política — seja em nossas ruas, seja no Senado. A influência é perigosa, por tender, ao coração, causar seu destoar. Cavalos cantam os pneus e bruxas dançam na fogueira. Nunca antes o poder sobrepujara o poderio.
    Compositores necessitam de contatos — proximidade e certa influência sobre o certo alguém — a fim de obterem seu destaque no mercado. Falo com propriedade, pois do mercado ainda não saio (pois, com bolachas e iogurtes, me distraio). Ó, mercado errado, estou em ti!
    Por outro lado, a maioria das pessoas sofre influências, sejam elas compositoras, como eu, entre outras características, qualidades e defeitos. Quê de mim seria sem Stevie Ray Vaughan, Jimmy Page e Rush? Quê de mim seria sem Van Halen? Quê de mim seria sem Goethe e José de Alencar? Quê do nosso mundo seria sem o passado que se faz sempre presente?
    Certa vez, Noel Gallagher, líder e compositor da banda britânica Oasis, afirmara que, depois dos Beatles, toda a música passar a ser influenciada por eles — consciente ou inconscientemente. Concordo com ele, embora seja suspeito a fazê-lo, afinal, gosto de Noel e de Beatles. Insisto em acreditar que sua opinião está correta, à tentativa de utilização do maior dos sensos críticos.
    Johann Wolfgang von Goethe, vanguardista alemão da literatura romancista mundial (e, também, meu escritor predileto), fora em suas obras influenciado, sobretudo, pelo torpor de sua solidão. “Os sofrimentos do jovem Werther” é uma obra epistolar sua que narra a dor de um amor arrebatador, impossível de se tecer. Ao que tudo indica, a abordagem é fidedigna ao transcorrer de fatos da vida do autor, o qual, por sua vez, não seria dos mais fortes do Romantismo sem a tal influência, por mais que a mesma tenha provindo de sua tristeza.
    Em meu caso, houvera influência de minha futura esposa. Antes de prosseguir, que fique claro meu intento em não aderir à postura cabotinista.
    Desde que conheci aquele “L” de ligação¹, minhas aquarelas se tornaram coloridas, meus horizontes retrataram uma Aurora Boreal e minhas letras têm-se embasado em curvas e luares.
    Novos pontos de vista à mesma opinião — vistas a partir de novos pontos!

“Se pensam que eu tenho as mãos vazias e frias
Se pensam que as minhas mãos estão presas (Surpresa!)
Mãos e coração livres e quentes
Chimarrão, leveza...
Mãos e coração livres e quentes
Chimarrão, leveza...”²

    Assim como os Beatles à música (de acordo com Noel Gallagher), assim como a solidão ao imortal Goethe... Ela vem com seu olhar, diz dos meus olhos infinitos — sem saber que deles jamais estivera fora — e faz com que um dia se converta em vários anos. Agradeço profundamente por tal influência, o amor que se estende do Minuano a Potengi e faz com que o garoto que reside no coração deste pai jamais adoeça e/ou morra. Graças a ti, sou o garoto, o adulto, o pai, teu namorado, teu noivo. Teu futuro marido.
    Aos oito meses do dia em que não fui te ver.

NOTAS:
1.    “L” de ligação por vir do nome Larissa, minha influência;
2.    Música “Ilex paraguariensis”. Banda Engenheiros do Hawaii. Compositor: Humberto Gessinger.


Caio Vini, nosso colaborador
Guitarrista, compositor e escritor.
http://caiovini7.blogspot.com
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/caiovini
 

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